segunda-feira, 2 de maio de 2011

A distância entre o ter e o ser

    Inúmeras vezes vemos pessoas tentando encontrar a felicidade através de métodos diferentes. Alguns acreditam que podem encontrá-la no número de zeros no final de sua conta bancária. Outros, acreditam que ela pode ser encontrada no coelhinho de uma lua cheia. Desde a teoria do evolucionismo de Darwin, já sabemos que as pessoas são diferentes , mas ninguem, até hoje, conseguiu encontrar a resposta para a diferença de gostos de cada um.
Shakespeare ja dizia: "Ser ou não ser, eis a questão". A questão na verdade é: se o dinheiro foi inventado pelos homens milhares de anos depois que se há registro dos primeiros primatas, porque hoje ele é considerado sinônimo de felicidade? É claro que podemos considerar o status, poder e segurança trazidos pelo dinheiro. Mas e os chefes de família dos primórdios da vida, como eles conquistaram esses valores?
No mundo capitalista em que vivemos , quanto mais se tem, mais se busca. Isso é monstruoso quando se pensa que para conquistar esse poder é preciso passar por cima de outras pessoas e revelar alguém que você não é, ou pelo menos não seria se não fosse pelo dinheiro. Uma hora, esses pseudovalores alimentados por toda a sua vida vão cair.
Mas quando isso acontecer, o que você faz? Nada garante que tudo será igual, e é aí que você decide quem você quer ser. Afinal, a distância entre o ter e o ser é de apenas uma letra.


Amanda S. Bárbara

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