segunda-feira, 2 de maio de 2011

E aí, governo?

Desde a criação do vestibular para o ingresso nas universidades, vêm sendo abordado e discutido o uso depolíticas para a democratização do acesso ao ensino superior. No ano de 2001, o Brasil participou de uma conferência da ONU na África do Sul, em que se comprometeu a promover a diversidade étnico-racial e a democratização do poder, promovendo a ascensão social. Este poderia ser um dos tratados de maior importância para o Brasil, se não tivesse sido usado para reparar danos causados a centenas de anos atrás.
Se o Brasil foi descoberto no ano de 1500, há 500 convivemos com preconceito, racismo, violência, entre tantas outras atrocidades. Como se não bastasse essa inferiorização do povo brasileiro, pelos própios brasileiros que negam suas origens ,somos obrigados a conviver com mais uma nova forma de preconceito: a política de cotas. O circo estaria completo se não fossem as várias pessoas que zelam pelo seu povo e tentam acabar com essa vergonhosa imagem.
Podem inventar quantos motivos forem necessários para dizer que a política de cotas é uma forma de democratização, mas a verdade é que, quem conhece a história de luta da verdadeira raça brasileira para conquistar todos os seus direitos e chegar até aqui, sabe que isto é só uma desculpa dos corruptos e inescrupulosos "políticos" para reparar os danos cometidos contra um povo guerreiro há muitos anos atrás e, reafirmar a condição de decadência imposta por eles a nossa atual sociedade, em que as escolas, que deveriam ser impecáveis, para fazer juz a quantidade de impostos pagos ao governo, não dá as condições necessárias para que todos possam competir igualmente ao curso superior, sem privilégios ou preconceitos. 


Amanda S. Bárbara

A distância entre o ter e o ser

    Inúmeras vezes vemos pessoas tentando encontrar a felicidade através de métodos diferentes. Alguns acreditam que podem encontrá-la no número de zeros no final de sua conta bancária. Outros, acreditam que ela pode ser encontrada no coelhinho de uma lua cheia. Desde a teoria do evolucionismo de Darwin, já sabemos que as pessoas são diferentes , mas ninguem, até hoje, conseguiu encontrar a resposta para a diferença de gostos de cada um.
Shakespeare ja dizia: "Ser ou não ser, eis a questão". A questão na verdade é: se o dinheiro foi inventado pelos homens milhares de anos depois que se há registro dos primeiros primatas, porque hoje ele é considerado sinônimo de felicidade? É claro que podemos considerar o status, poder e segurança trazidos pelo dinheiro. Mas e os chefes de família dos primórdios da vida, como eles conquistaram esses valores?
No mundo capitalista em que vivemos , quanto mais se tem, mais se busca. Isso é monstruoso quando se pensa que para conquistar esse poder é preciso passar por cima de outras pessoas e revelar alguém que você não é, ou pelo menos não seria se não fosse pelo dinheiro. Uma hora, esses pseudovalores alimentados por toda a sua vida vão cair.
Mas quando isso acontecer, o que você faz? Nada garante que tudo será igual, e é aí que você decide quem você quer ser. Afinal, a distância entre o ter e o ser é de apenas uma letra.


Amanda S. Bárbara